Sejam bem vindos

Saudações amados amigos, sou o Presbítero Junior, estou agora como obreiro na Congregação da II Igreja Congregacional de Campina Grande em São Vicente do Seridó - Paraíba.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NÃO É O QUE SE PENSA NEM O QUE SE PASSA?


Perguntar “não é o que se pensa nem o que se passa” pode soar como um desabafo de uma pessoa desviada, onde seus argumentos se firmam em denuncias baseadas nos defeitos da igreja e das pessoas que ali congregam. Mas o fato é que, essa pergunta parte de um crente sincero em Jesus e que está em um campo missionário, implantando uma igreja histórica.

Olhando para a liturgia das igrejas, consegue-se perceber que em sua maioria, ou na maioria na qual visitei, são totalmente desorganizada, parece mais um programa de televisão “é tudo no improviso”. Certa vez fui escalado de ultima hora para dirigir um culto, corri rapidamente para ler um salmo e meditar, papel e caneta, coloquei tudo em uma ordem racional para um culto, logo uma voz disse ao meu ouvido “só quer ser presbiteriano”, bom eu interpretei aquilo como uma brincadeira ofensiva é claro, mas remete a uma reflexão, a de que a presbiteriana é organizada em sua liturgia.

Olhando para os louvores, aqui o buraco é mais embaixo, alias, parece que o buraco não tem fundo, ouvi as mais variadas aberrações, ao ponto de ouvir que Deus inspirou o grupo “voz da verdade”, “Damares” entre outros. A iluminação bíblica passa longe das letras cantadas nas igrejas, “culpa do povo” dizem os pastores, pois se não cantarem “sabor de mel”, “a vitória é tua”, não há ferrolho” e outros, o culto não foi de fogo. Ainda tem-se que considerar que os corais são formados por um leque de pessoas que em seus currículos pessoais aparecem “corruptos”, “charlatões”, “trambiqueiros” “adúlteros” etc.

No púlpito as mais variadas e transloucadas afirmações ouve-se, sempre engajada com a frase “isso é para quem crê”. Inúmeros pregadores aproveitam o memento de louvor para ler o texto ao qual vai pregar naquela hora. O interessante disso é que quando estão pregando e algumas famílias chegam atrasados ao culto, o pregador que perdeu o inicio do culto lendo a mensagem na hora do louvor, chama a atenção dos atrasados afirmando que estão dando um culto aleijado.

A disciplina agora é um tabu, não se ver mais as pessoas sendo cuidadas por pecados cometidos, aqueles que a sociedade antigamente repudiavam e era motivo de disciplina, ou seja, de afastamento dos direitos de membro. Ultimamente ouvi uma denuncia, a pessoa que me confidenciou disse que tempo atrás foi contactada para ofertar a um certo “profeta”, ela concordou e começou a ofertar, certo dia essa pessoa resolveu parar com a contribuição para esse “profeta”, as pessoas que mediavam essa oferta e que eram amigos desse picareta, ameaçou a antiga ofertante dizendo: “vou colocar os meus joelhos no chão e você vai ver”, essa frase tinha claro um tom ameaçador. Amados leitores, sinceramente, parece mais uma macumba, eu já tinha ouvido que isso acontecia nos terreiros.

Nem tudo está perdido é claro, em Mateus 16.18 lemos: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”. Seguramente a igreja evangélica verdadeira, formada por ovelhas do senhor, não pode ser vencida, nem pelo inferno, nem claro pelo homem. A igreja tem que, mais do que nunca, praticar o que um versículo apenas diz em Romanos 12.2 “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.

Renovar a nossa mente com a revelação contida na palavra de Deus, pois se não for assim, o apostolo Paulo não tinha escrito isso: “prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. (II Tm 4.2-4).