TELE "EVANGELISTA", ALIENAÇÃO E UMA CENTRAL DE ATENDIMENTO

Quando em uma tarde, ao assistir um programa de auditório com um “bispo” apresentador, pela transmissão por parabólica, me deparei com cenas inusitadas. A situação era de choro, mas às vezes a vontade de rir era inevitável. O Tele-bispo estava falando sobre a historia de Elias e a viúva (I Reis 17). O texto com algum contexto se referia a crença em Deus e do esforço que a viúva fez em relação ao que tinha em casa, apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite.

O “bispo” em sua performance, utilizava de métodos escusos em paralelo com o texto Bíblico, fomentando o aumento dos que ele chama de parceiros. Em meio a sua apresentação, ele chamava a atenção de “apóstolos”, “bispos”, “católicos” entre outros. Sempre dizendo que tinha que sacrificar suas finanças e ter fé como a viúva do texto.

Em meio aos erros de posicionamento de câmeras, onde o “bispo” olha para um lado a câmera ia para o outro, nesse interim aparecia uma banca com mais ou menos seis telefonistas em um tipo de central telefônica, e como figurantes as atendentes fingiam está recebendo muitas ligações e anotando os contatos.

Deu para notar nitidamente que era tudo fingimento, as atendentes olhavam para a câmera, notificando se relamente estavam sendo filmadas, quando as mesmas viam que estavam sendo filmadas então começavam a atender e anotar os dados de forma rápida, passando a ideia de que eram muitas ligações.

Caros leitores é impressionante a cara de pau desses homens e mulheres, que de forma intencional ou não, usam a fé alheia para fundamentar seus “ministérios”. A maioria da população brasileira é de classe media baixa, há varias pessoas que nesse momento passam por situações difíceis, assim como muitos pagam promessa para receber uma “graça” de algum “santo”, varias outras entregam seus bens e dinheiro em troca da benção de Deus.

A culpa é desses tele "evangelistas" aproveitadores? Sim, mas também é nossa, por não combater de forma espiritual usando da Bíblia. Quantos lideres que, por medo de perder o publico, omitem o ensino e o combate aos falsos profetas. Outros lideres de igrejas históricas até admiram e recomendam esses programas. Certamente os tele "evangelistas" continuaram a usurpar e o povo a acreditar e colaborar. Mas fazer o que? A alienação é tão grande que até uma central de mentira engana os telespectadores gospel.

CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

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O Culto de Louvor e Adoração acontece todos os domingos a partir das 18:30h no Centro de Convivência Cristã em Boqueirão – PB.

Voltado a adoração congregacional com a participação das famílias, tem seu objetivo central a Adoração a Deus, mas também visa a edificação do corpo de Cristo e o evangelismo dos não salvos. Com louvores em ação de graças.

Convidamos então a todos, participe conosco desse momento exclusivo para Deus, todos os DOMINGOS a partir das 18:30h

Ofertas em dinheiro. Conta 010054223; Agência 4182, banco Santander

SÍNTESE BÍBLICA DO NOVO TESTAMENTO I

No próximo trimestre estarei ministrando na Escola de Ministério El-Shaddai a disciplina Síntese Bíblica do Novo Testamento I, disciplina que faz parte do curriculo dos cursos Ministerial e Bacharel em Teologia. Abaixo vei o plano de curso. Bons estudos e que Deus nos abençoe.

ESCOLA DE MINISTÉRIOS EL-SHADDAI

ESSENCIAL, MINISTERIAL E BACHAREL EM TEOLOGIA

SÍNTESE BÍBLICA DO NOVO TESTAMENTO I

ANTONIO GOMES DO NASCIMENTO JUNIOR

PLANO DE CURSO

EMENTA: O presente estudo visa apresentar uma síntese do Novo Testamento, ou seja, uma visão panorâmica dos escritos canônicos da nova aliança abrangendo as cartas paulinas e os evangelhos. Entender o período intertestamentário e o contexto para a formação do NT. Enfatizando de forma básica os contextos histórico, geográfico, politico, secular e religioso. Breve histórico da formação do cânon do NT.

OBJETIVO: Esclarecer que o Novo Testamento atual é a palavra de Deus, usando dos subsídios teológicos para analise do conteúdo e seu contexto de formação.

CONTEÚDO:

• Abordando o Novo Testamento;

• Período intertestamentário;

• Aspecto politico;

• Aspecto religioso;

• O ambiente secular do NT;

• O ambiente religioso do NT;

• O cânon e o texto do NT;

• Livros apócrifos, não canônicos;

• Atos dos Apóstolos (partes 1 e 2);

• Tiago;

• I e II Pedro;

• I, II e III João;

• Judas;

• Conclusão.

METODOLOGIA: O conteúdo programático será exposto na sala de aula com auxilio da apostila e pela Bíblia.

RECURSOS: Quadro branco, pincel, bibliografia especializada e apostila.

AVALIAÇÃO: o aluno será avaliado forma continua na participação efetiva nas aulas, prova com questões subjetivas e objetivas, atividades extra classe:

1. Leitura de Atos dos Apostolos (05,0);

2. Leitura de Tiago, I e II Pedro, Judas e I, II e III João (05,0);

3. Prova com questões Objetivas e Subjetivas.

4. Avaliação continua (efetiva participação) (10,0)

BIBLIOGRAFIA:

GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento, 4ª Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1991, São Paulo, SP.

COLEMAN, William L. Manual dos tempos e costumes Bíblicos. 1º Ed. 1991, Editora Betânia, Vida Nova

GOIA, Egidio. Notas e comentários à harmonia dos evangelhos, 3ª Ed. 1987, JUERP, Rio de Janeiro.

KISTEMAKER, Simon. Comentário do Novo Testamento: I, II Pedro e Judas. São Paulo, Cultura Cristã, 2006.

LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. Barueri SP, Sociedade Biblica do Brasil, 2008.

CULTO DA EDIFICAÇÃO

Todas as quartas feiras a partir da 19:30h nos reunimos no Centro de Convivência Cristã na cidade de Boqueirão – PB, para cultuarmos a Deus no meio da semana. Esse culto foi denominado culto da edificação, pois seu intento é trazer a consciência de que precisamos crescer na graça e conhecimento de Deus.

Com leitura bíblica, oração, louvor e sermões expositivos o culto se desenvolver nessa dinâmica em uma hora e meia todas as quartas.

Então CONVIDO a todos para cultuar a Deus e ser edificado com sua palavra e canções.

TODAS as QUARTAS a partir das 19:30h

O QUE É A PASCOA: FESTA PAGÃ, JUDAICA OU CRISTÃ

Por: Weber Firmino Alves

1) O que há de pagão na festa da páscoa contemporânea?
A páscoa como vivenciada em nosso tempo é muito mais uma festa comercial e pagã do que uma festividade bíblica ou cristã. A indústria dos chocolates investe abundantemente nos coelhinhos e ovos achocolatados, os devotos romanos dão-se à abstenção de carne, consumo de peixes, jejum etc. Entretanto, a páscoa, segundo o registro bíblico - e foi lá que ela começou, não teve nenhuma destas parafernálias. O próprio coelho estava enquadrado entre os animais imundos do Velho Testamento que não poderiam ser consumidos (Lv. 11.5; Dt.14.7).

2) O que era a páscoa no A.T.?
A palavra páscoa vem do hebraico pãsah e do grego pascha que significam, literalmente, “passar por cima ou por alto” e é usada para designar a festa judaica instituída por Deus na ocasião da saída do povo de Israel do Egito, marcando a sua libertação. A sua instituição está registrada em Êxodo 12. Os elementos desta páscoa não era o coelho, ovo de chocolate, e nem mesmo o peixe, mas o cordeiro (assado), os pães asmos (sem fermento) e as ervas amargas (Ex. 12.8). Nesta festa ninguém se abstinha de carne, antes a consumia. Na noite anterior à saída do Egito, os judeus colocaram do sangue do cordeiro sobre os umbrais de suas portas (12.7) para servir de sinal, pois o Senhor passaria no Egito e mataria os homens ou animais primogênitos dos egípcios (12.12,13), mas vendo o sangue, literalmente, passaria por cima. De alguma forma, o cordeiro sacrificado substituiria o primogênito. Foi justamente isso que ocorreu, à noite o Senhor feriu o primogênito dos egípcios e grande foi o clamor dos egípcios (12.29,30). Neste mesmo dia os judeus saíram quase que expulsos do Egito (Êxodo 12.31-38). Desde então a festa deveria ser realizada anualmente no dia quartoze do primeiro mês do ano judaico como um memorial (Ex. 12.26,27).

A páscoa judaica tinha um sentido duplo: olhava para traz, o livramento dos primogênitos, mas implicitamente também olhava para frente, o sacrifício de Cristo como livramento dos eleitos de Deus. A páscoa cristã, portanto, considera Cristo como nossa páscoa e é isto que o apóstolo Paulo nos diz em I Coríntios 5.6: “…Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”. Se ele já foi sacrificado, o foi uma vez por todas (Hb. 10.10-14,18) e, assim o crente não mais precisa oferecer um cordeiro, pois Ele foi o cordeiro de Deus oferecido pelos nossos pecados (Is. 53.7; Jo. 1.29). Ele pagou o nosso pecado e nos trouxe a salvação, o perdão e o livramento dos inimigos de nossa alma (1Ts. 1.10; Hb. 12.22-24). Agora, então que apenas nos acheguemos confiadamente a Ele, e “retenhamos firmes a confissão de nossa esperança; porque fiel é o que prometem” (Hb. 10.23). Que nossos asmos, como disse Paulo, sejam os “da sinceridade e da verdade” (1Co. 5.8). Se algum crente costuma dar a seus filhos coelho ou ovo de chocolate neste período, que o faça esclarecendo que isto é apenas chocolate, mas que a cerca de 2.000 anos atrás Jesus deu o seu sangue por nós, sendo Ele o nosso cordeiro pascoal. Que Deus nos abençoe e nos ajude a proclamarmos sempre Cristo, Senhor e Salvador nosso.

Weber Firmino alves é pastor da Igreja Evangelica Congregacional El-Shaddai na cidade de Esperança - PB, formado pelo Betel Brasileiro é professor de portugues e de teologia, como também vice-diretor da EMES (seminário em Campina Grande-PB).