Sejam bem vindos

Saudações amados amigos, sou o Presbítero Junior, estou agora como obreiro na Congregação da II Igreja Congregacional de Campina Grande em São Vicente do Seridó - Paraíba.


segunda-feira, 28 de março de 2011

O DESAFIO DO ALVO DE UMA BOA HERMENEUTICA (continuação)

2 OPTAR PELA VERDADE BÍBLICA

A produção de um sermão requer do arauto uma disciplina com relação ao tempo, o tempo planejado para alcance de metas, certamente trará a pregação, riquezas de detalhes que normalmente passava despercebido tanto pelo arauto como pelos ouvintes. Dentro do desafio do alvo de uma boa hermenêutica, o arauto tem que optar por uma fonte que seja confiável e verdadeira.

Ao longo da historia da humanidade, alguns personagens importante que contribuíram na construção de conhecimentos, se destacaram por seus escritos e afirmações que humanamente falando tem certa relevância. Mas a construção desses conhecimentos se tornou uma colcha de retalhos que relativizou a verdade. Dentro desse contexto de relativização da verdade, muitos concordam com a frase de Friedrich Nietzsche “Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.” Para a concepção filosófica a verdade é individual e construída a partir da realidade de cada individuo.

Tendência muito forte que desembocou em varias seitas dentro do cristianismo, alias desde a construção dos dogmas a partir de Jesus Cristo, ou seja, os parâmetros que cada individuo que confessava Cristo tinha que trilhar, o combater a erros doutrinários ocorreu de forma intensa. Judas combateu a penetração de indivíduos com pensamentos e ensinos contrários à revelação de Cristo, isso quando escreveu a sua carta. “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”. (Judas 1.3,4).

Nos dias atuais algumas correntes de pensamentos permeiam a igreja e a interpretação dos escritos sagrados, podem-se citar muitas, porém destaca-se uma pelo fato de relativizar a interpretação bíblica, levantando outros meios de revelação, ou mesmo aceitando opiniões “cientificas”. É o caso dos Unitários universalistas. Sempre tendenciosos aceitaram a ideia do iluminismo, utilizando o olhar critico e analítico sem pressupor a santidade e privilégios. Esse movimento abriu as portas para analises cientificas introduzindo dentro da igreja a aceitação do positivismo, evolucionismo entre outros, trazendo o rotulo de unitários para Joseph Priestley, Charles Darwin, Maria Mitchell e Benjamin Rush, por exemplo.

Sobre a bíblia eles pensam: Em muitas de nossas congregações, as crianças aprendem histórias da Bíblia como parte do currículo da escola religiosa. Não é incomum ver grupos de estudo de adultos nas igrejas, ou em oficinas em acampamentos de verão e conferências, enfocando a Bíblia. Alusões a símbolos e eventos bíblicos são freqüentes em nossos sermões. Em muitas de nossas congregações, a Bíblia é lida como qualquer outro texto sagrado pode ser – de tempos em tempos, mas não rotineiramente.

O desafio do alvo de uma boa hermenêutica está na opção de algo que fundamenta o credo, dogmas, cultos entre outros. A intuição do homem, os anais históricos, a natureza, o místico e a mente não é uma opção para a busca da verdade. A opção é a bíblia, sendo assim ela tem que ser considerada à verdade absoluta. Tendo o entendimento da caracterização da bíblia, sendo a autoridade, pois ela é a palavra de Deus e isso ela mesma afirma de si. Portanto não optar pela bíblia como verdade é não optar por Deus.

A bíblia é inerrante, poiso que ela afirma não é contrario aos fatos, ela diz a verdade a respeito de todas as coisas que trata. Dentro ainda da caracterização da bíblia tem-se o fato que ela é clara, sendo de fácil acesso a qualquer pessoa, pois ela diz que dá clareza aos simples (Sl 119.130). Há a necessidade dela, pois sem a bíblia não se pode conhecer o evangelho, conservar a vida espiritual e conhecer a vontade de Deus, consequentemente, entende-se que ela é suficiente, não precisando de mais nada para se ter e conhecer a verdade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O DESAFIO DO ALVO DE UMA BOA HERMENÊUTICA

A leitura da bíblia é indispensável para a nutrição espiritual de qualquer crente, seu conteúdo é de cara surpreendente por sua particularidade dos escritos. A composição dos livros que formam a bíblia impressiona por causa da quantidade de autores e o tempo que levou de um escrito para o outro até fecha o canon.

Nos dias atuais a problemática da interpretação é tão comum que muitos não conseguem compreender textos básicos e de fácil interpretação. A exposição da palavra em alguns púlpitos, se é que pode chamar de exposição, em muitos casos é superficial e mesmo herética. Problema identificado, mas não de agora, ao decorrer da historia registra-se um problema de eras.

O desafio do alvo de uma boa hermenêutica é fundamental, pois a revelação de Deus, sua palavra sagrada tá em jogo. Irmãos sinceros e devotos estão relativizando a interpretação das Escrituras, se houve que não precisa mais estudar, pois ao chegar no local de culto se abre a Bíblia ler uma porção e fala sobre o que leu.

Outros buscam nos meios eletrônicos sermões prontos, aplicando-os sem nenhum critério doutrinário, é comum ver pregadores na hora do louvor preparando o que vai falar as ovelhas no domingo à noite e isso remete a o que alguns pregadores sérios e de um ministério centrado na palavra de Deus ensinam o contrario, ou seja, tem que haver muito tempo para estudo.

Os ministros do evangelho de Jesus Cristo são responsáveis pelo uso do tempo. Um sermão pobre geralmente é pobre porque o servo de Deus não usou com sabedoria o tempo kairos que lhe foi destinado. O tempo é sagrado para aqueles que se dedicam ao ministério da palavra. Estes servos gastarão o tempo necessário para estudar as Escrituras, a fim de expô-la com zelo e inteligência. (LACHLER, 1990, p. 65).


O relato histórico conta que ao longo do tempo em que as pessoas experimentavam um avivamento, no que pode compreender de uma volta a Deus, de maneira coerente a sua revelação, por trás estava o exercício piedoso de homens e mulheres, sobretudo da volta ao exame detalhado das Sagradas Escrituras. Um exemplo foi o monge Martinho Lutero, ele reafirmou a doutrina da sola scriptura. Com isso ele rejeitou a hermenêutica tradicional, onde essa interpretação levava em consideração só a alegoria. Lutero então reafirma a forma literal dos textos bíblicos, conhecido como método histórico-gramatical. Outra contribuição foi que Lutero viu a Cristo em toda a Escritura, uma contribuição cristocêntrica.

Logo, os princípios pelo quais a Escritura deve ser interpretada são Cristo, como o centro e Senhor das Escrituras, e a justificação recebida pela fé somente, baseada na graça e obra de Cristo. Assim usando esses critérios, sua interpretação foi radicalmente cristocêntrica. (FERREIRA; MYATT, 2007, p. 98).

Hoje mais do que nunca, o cuidado com a interpretação das Sagradas Escrituras, se faz necessário, em detrimento ao caos doutrinário que a igreja vive hoje. As aberrações de texto colocados para afirmar as heresias são esdrúxulas e de nenhum discernimento. É preciso desenvolver e trabalhar uma interpretação que atinja o alvo, ou seja, uma intepretação do que Deus disse e continua afirmando hoje.

1 TEMPO

A interpretação bíblica ou de qualquer outro texto, é desenvolvida com a contextualização, ou seja, ter em mente que a Bíblia em si só responde ela mesma, então usar toda a Escritura ou parte dela para ver o contexto da passagem que será especificada é um exercício de contextualização e isso claro requer tempo, pois não se pode contextualizar sem que haja leitura e essa leitura não é uma leitura comum, mas com acuidade, com paciência e profunda, isso então requer tempo.
Há a contextualização, politica, econômica, religiosa, geográfica e histórica da época em que o texto foi escrito, então essa demanda requer tempo também, vai-se mais além, requer muito tempo.

O ministério da palavra é certamente cuidadoso e trabalhoso, não é proceder daquele que almeja ser um arauto de Deus, ser relapso no tempo, não utilizando de forma sistemática e perseverante, com meta e objetivo para acurar o que o texto bíblico fala. De acordo com Karl Lachler (1990, p.63) “Quando nos entregamos ao ministério da palavra, o tempo se torna sagrado”.

O tempo no ministério sendo sagrado, ou melhor considerado sagrado, a ética no seu uso se faz necessário, é comum no Brasil falta de ética no uso do tempo, pois para tudo se tem um jeitinho, citar o atraso do pregador na chegada ao culto, ou mesmo o atraso de todos aqueles que o frequentam é normal, mas certamente não é respeitoso não sendo consequentemente ético. Há não ser que o individuo acostumado a fazer isso compreenda a falta de elegância para quem chega atrasado ao evento promovido pelo mesmo.

Os ministros da Palavra não somente precisam ter uma visão ético-teológica da natureza sagrada do tempo, mas também devem demonstra-la na prática. Parece difícil aos pastores programar o tempo que lhes é destinado diariamente. Talvez isso aconteça pelo fato o planejamento parecer uma coisa tão humana, tão destituídas de dimensões místicas ou espirituais. Assim, é raro encontrar um pregador que ore e espere no Senhor para receber orientação mística no planejamento de um piquenique ou de férias. À semelhança de qualquer outra coisa, a ação humana de planejar algo pode ser dedicada a Deus e à sua gloria. (LACHLER, 1990, p. 67).


Levar em consideração o uso ético do tempo, certamente o arauto, usará um método para alcançar o objetivo. O alvo de uma boa hermenêutica certamente está no uso adequado do tempo, considerar esse tempo sagrado, certamente tornará um desafio para os dias atuais, pois, se sabe que é extremante difícil para os que estão no ministério da palavra e tem outras coisas para fazerem e as outras coisas, como: gabinete, visita, seminário, escola bíblica dominical entre outros, tem que haver excelência em todas as tarefas e um bom uso do tempo. O desafio torna-se maior para aqueles que tem trabalho secular.

O tempo usado dentro do ministério é sagrado e seu uso é racional e planejado, mas não desprovido de espiritualidade. Uma vez que o arauto é quem se encarrega de seu próprio tempo, um bom plano e sua observância trará uma conquista dentro da interpretação e consequentemente do seu sermão e aos que iram ouvir.


FERREIRA, Flranklin; MYATT, Alan. Teologia Sistematica, uma analise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007. 1218 p.

LACHLER, Karl. Prega a palavra, passos para a pregação expositiva. São Paulo: Vida Nova, 1990. 131 p.

ZABATIERO, Júlio. Manual de Exegese. São Paulo: Hagnos, 2007. 159 p.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Considerando o forte e o fraco

Romanos 14.1-13
Nessa porção da palavra de Deus, notamos o apostolo Paulo admoestando os crentes, pois, estava acontecendo no ceio da igreja uma problemática que estava fazendo com que uma parte dos crentes ditos fortes na fé, menosprezar os que eram ditos fracos na fé. Em contra partida os fracos na fé estavam condenado os forte na fé.

Paulo vai tratar então essa problemática na igreja, o que aponta para nós hoje uma prática que é difícil para nós, pois comumente temos problemas de relacionamentos advindo de opiniões que se divergem de outros.

O assunto no texto era se podia ou não comer carne, ou se tem ou não dia santo, hoje os assuntos além desses apontados no texto, temos outros, que trazem para a igreja um mal estar, atrapalhando assim muitos crentes que frequentam a igreja hoje.

Considerando o forte e o fraco, esse deve ser o nosso esforço dentro da igreja também. Para realmente considerar o irmão no que se refere às opiniões, temos que buscar paz e edificação.

Mesmo com uma certa consciência em relação as coisas de Deus, devemos buscar entre nós a paz e a edificação, para isso a questão da humildade tem que ser efetivamente em nossa vida. Como poderemos ter paz se as relações pessoais são de hostilidade, trazendo repulsa a pessoa.

Nunca devemos é claro aceitar erros doutrinários e isso devemos combater, assim como vez os apóstolos e os profetas, porém não podemos declarar guerra a pessoas. Assuntos que envolvem polemicas devem ser tratados com respeito mutuo e consideração. O ensino e admoestação tem que ser feito com o coração cheio de paz, procedendo assim seremos edificados, tanto o que recebe o ensino e a admoestação como aquele que os fazem. A busca da paz e o exercício dela demonstra realmente que estamos com Deus, pois a paz é um dos frutos do espírito. Gálatas 5.22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, PAZ, longanimidade, benignidade, bondade e fidelidade.

É a paz que guarda o nosso coração contra qualquer coisa de que somos acusado erroneamente ou mesmo de nossos pecados passados. Filipenses 4.7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.

Devemos considerar uns aos outros, nunca condenar quando o assunto que nos cercam não são princípios bíblicos, ao longo da historia duas correntes formuladas por dois crentes dividem as opiniões dos santos até hoje, porém a realidade que o texto de romanos nos mostra é que essas situações não devem fazer com que menospreze ou condene as pessoas. Quer fracos ou fortes a essência é Cristo o centro é Cristo somente Cristo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Pastores que sofrem nas mãos das igrejas - o outro lado da moeda

Devido a existência de uma casta de pastores que vivem nababescamente fazendo do nome Deus catapulta para o enriquecimento pessoal, um número incontável de pessoas associam o ministério pastoral a um meio fácil e desonesto de enriquecer e ganhar dinheiro.

Lamentavelmente sou obrigado a concordar que alguns dos chamados “ministros de Deus”, em virtude da fama e do poder que o ministério lhes pode conceder, negociaram a fé, trocando suas almas, sonhos e dignidade por trinta moedas de prata. Tais pessoas imbuídas de uma espiritualidade mistica e sensasionalista transformaram-se em mascates da fé promovendo invencionices escalafobéticas cujo objetivo final é a sua prosperidade financeira. Todavia, ao contrário do que se possa imaginar existem em nosso país, milhares de pastores que não se dobraram diante deste espírito mercantilista. Na verdade, conheço inúmeros ministros do evangelho que passam significativas necessidades simplesmente pelo fato de terem se recusado a vestir a carapuça do coronelismo, optanto assim por viver a vida cristã de forma santa, irrepreensível e ilibada.

Alguns destes ministros (nem todos, graças a Deus) sofrem horrores nas mãos de seus conselhos, presbitérios e assembleías, que de forma desrespeitosa humilham seus pastores pagando-lhes um salário de fome. Não são poucas as vezes que diante de uma crise financeira a igreja propõe a diminuição do salário pastoral ou o corte do plano de saúde dos filhos, ou até mesmo demissão do ministro. Para piorar a situação, alguns consideram o trabalho do pastor fácil demais, daí não entenderem a necessidade do pastor gozar férias, isto sem falar no massacre emocional que fezem sobre a esposa e familia do pastor exigindo deles perfeição em todos os momentos da vida.

Caro leitor, ouso afirmar que alguns irmãos não tratam seus pastores como deveriam. Vez por outra recebo emails ou ouço de algumas pessoas criticas relacionadas ao salário dos pastores. Ora, como mencionei anteriormente, sei existem alguns pastores que vivem nababescamente usufruindo do dinheiro do povo de Deus, no entanto, a esmagadora maioria dos líderes cristãos lutam com dificuldade para sustentar suas famílias. Sei de incontáveis histórias de homens de Deus que trabalham duro fazendo tendas, visto que a igreja que pastoreia não valoriza o seu serviço pastoral pagando-lhe um salário digno.

Ora, assim como os membros de sua igreja o pastor precisa pagar suas dividas, saldar seus impostos, vestir seus filhos, pagar escola, comprar material escolar, e tantas outras coisas mais. No entanto, parece que parte da igreja de Cristo encontra-se anestesiada quanto as necessidades de seus líderes espirituais, mesmo porque, para alguns o pastor não deveria receber salário.

Há pouco soube de uma história no mínimo triste. O tesoureiro de uma igreja teve a cara de pau de afirmar o seguinte: - “Ué, ele não é pastor? Que viva pela fé! A igreja não tem dinheiro para pagar este mês o salário dele.” Em outra situação, a junta diaconal disse: “Ele tá reclamando de que? Ele que espere! Quando a igreja tiver dinheiro paga o que lhe deve!”

A Bíblia ensina que quem ministra do altar deve viver do altar. "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."

Caro leitor, a orientação do Senhor é clara em afirmar que os que anunciam o evangelho que vivam dele. Além disso, as Escrituras afirmam que os “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário” ( Timóteo 5:17-18)

Diante do exposto, acredito que a Igreja de Cristo deva tratar com amor, respeito e consideração àqueles que no Senhor os tem presidido. Lidar com desdém e desprezo o salário de homens de Deus que dedicam suas vidas a oração, ensino e pastoreio de vidas é opor-se aos ensinamentos dos apóstolos.

Pense nisso!

Renato Vargens
fonte - http://renatovargens.blogspot.com/2011/03/pastores-que-sofrem-nas-maos-da-igreja.html#comment-form

quarta-feira, 9 de março de 2011

CONSCIÊNCIA PESADA

Nos dias 02 a 08 de março na cidade de Campina Grande – PB, foi realizado o 13º Encontro para a Consciência Cristã, com o tema “o retorno ao evangelho da cruz”, participações de grande pregadores da atualidade no meu evangélico reformado brasileiro, dentre eles veio o Augusto Nicodemos, Antonio carlos, Renato Vargens entre outros, bem como os da terra que também se destacam por coragem e profundo conhecimento bíblico como o Jorge Noda e o Aurivan Marinho de Recife. Também tivemos a participação do missionário escritor Don Richadson de Chigaco – EUA.

Foram oferecidos vários seminários, encontros, conferencias e fóruns, destaque para o tratamento com os pastores e suas esposas, que na verdade estava faltando, pois muitos homens e mulheres que se dedicam ao ministério precisam receber também.

Dentre os seminários oferecido o público teve uma gama de tema e assuntos a serem debatidos e absorvidos para a consciência de cada, é o diferencial desse encontro. O nome “consciência cristã” traz um peso para a consciência de cada crente, tudo o que foi falado e ministrado durante esses dias certamente deixou o povo de Deus com a consciência pesada.

Se o tema era louvor, muitos saíram com a consciência pesada com os louvores que “louvam” e se coloca para “louvar” a Deus nas igrejas. É a aceitação indelével de louvores de grupos hereges proveniente de seitas, o que dizer dos “louvores” que pede para restituir o passado, ou mesmo, que enaltece a pessoa do homem, com o apelo do púlpito sendo o palco de vitória e a nave da igreja sedo lugar de vergonha e humilhação.

Se o tema era missões transculturais, muitos saíram com consciência pesada com tantos povos que necessitam de ouvir a mensagem da cruz, mas muitos se acomodam nos bancos de igrejas e nem sequer sabem da realidade dos países que perseguem os cristãos e a mensagem da salvação é prejudicada. Não se prepara mais missionários e missionarias para irem a lugares longínquos, tribos e nações que precisam ouvir a mensagem.

Se o tema é neopentecostais, muitos saíram com a consciência pesada por ter deixado os ideais desse movimento herético e superficial, entrarem nos seus corações, distanciando o homem do verdadeiro sentido de quem é Deus e o lugar da criatura, pois esses movimentos ensinam dentre varias coisas que: o homem é um pequeno Deus, pode-se aprender a falar em línguas estranhas em um quartinho, que a oração tem que satisfazer a vontade do homem, Em detrimento da Palavra, multiplicam-se os púlpitos festivos. Encenações inusitadas, objetos ungidos e mágicos, entrevistas com demônios, amuletos, “mercadorias” diversas, tudo é válido no desvario em que se envolvem pregadores e ouvintes. Precisa-se urgente de ensino de multiplicar nas igrejas os mestres e pastores comprometido com as Escrituras Sagradas para expô-la.

Precisa-se então de um encorajamento de todos para não se rederem mais aos modismos e voltar urgentemente ao evangelho da graça, as doutrinas da graça, a realmente entender o que é uma igreja saudável e verdadeira. E isso é uma medida urgente para hoje, se não continuaremos com a consciência pesada, por negligenciar a pura, clara, poderosa, necessária e suficiente palavra de Deus.