Sejam bem vindos

Saudações amados amigos, sou o Presbítero Junior, estou agora como obreiro na Congregação da II Igreja Congregacional de Campina Grande em São Vicente do Seridó - Paraíba.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

INCOMPETÊNCIA NO PÚLPITO



Ao ler alguns pastores que se destacam no meio evangélico nacional e internacional, aqui e acolá, leio e/ou ouço os mesmos enfatizar a pregação expositiva. Só para lembrar de alguns que costumeiramente leio e escuto: Hernandes Dias Lopes, Augusto Nicodemus, Franklin Ferreira, Aurivan Marinho, John Piper, M. Loyd Jones, Spurgeon entre outros. Os mesmos enfatizam a pregação expositiva. Mark Dever enfatiza que, para ser ter uma igreja saudável a mesma tem que ter uma pregação expositiva, pois, certamente leva a igreja a uma centralidade bíblica.

Mas o que vejo são “pregadores” que entra ano e sai ano e não conseguem desenvolver uma pregação expositiva, sendo muitas vezes repetitivo, medíocres e só usam jargões evangélicos. Existem aqueles que passam a maior parte do ano no banco da igreja sem chance de pregar em suas igrejas. Quando a oportunidade chega, não se preparam, vem com uma historia de que "fluem no espirito" e transmitem um sermão franco e vazio, levando a igreja a mesma coisa de sempre, ou mesmo fazendo a igreja retroagir. Pregam de forma desordenada e citam apenas um versículo, fala um pouquinho do mesmo, sem nenhum contexto e começam a desabafar de sua situação na igreja.

É lamentável que essas pessoas não conseguem ver que causam um desserviço a igreja local a qual pertencem, suas pregações confundem membros e principalmente os neófitos. Desabafam que não são reconhecido pelo pastor, ou mesmo pela comunidade mais antiga. Passam a murmurar e colocar as pessoas contra as outras, causam divisão, inveja e ciúmes.

Certamente esse assunto demanda um longo e claro esclarecimento de muitos fatores que promovem a incompetência de alguns que usam o púlpito, poderíamos relatar os vários casos de pastores que foram consagrado da noite para o dia e outras coisinhas a mais que denigrem a imagem dos evangélicos no Brasil.

O ministério desgastado, a falta de estudo bíblico e maior dedicação a preparação do sermão, biblioteca pobre ou cheia às vezes de autores neopentecostais, ciúmes, inveja e soberba, formam um conjunto de fatores para que o pregador seja considerado incompetente no púlpito.

4 comentários:

  1. É bem verdade Diácono,pessoas imaturas e que não buscam aprofundar-se nas escrituras sagradas acabam querendo "comover" os ouvintes com suas histórias de vida,deixando até de falar de Cristo para falar de si mesmo,das obras na sua vida,considerando isso o ápice do "eu",individualismo e até antropocentrismo . Claro não vamos confundir com testemunho,pois este é de fundamental importância,mas tem seu devido tempo.

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  2. Meu querido Wendell que comentário oportuno, obrigado por enriquecer meu blog. Certamente concordo com você e isso nos serve de lição, pois somos tentados a fazer o mesmo.

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  3. A Palavra de Deus tem de ter centralidade nas nossas vidas e nos púlpitos. Lendo o comentário de Wendell, me lembrei de Augustus Nicodemus falando que os puritanos, de maneira até mesmo excessiva, evitam a todo custo narrar histórias suas, contar seus feitos e testemunhos, pois temiam desviar a atenção para si mesmos em detrimento da posição destacada que Deus deve ter. Ainda que seja uma posição exagerada, nos mostra o zelo daqueles homens. A melhor forma de centralizar a pregação em Deus é a através da pregação expositiva, pois o que será exposto será sua revelação, sua palavra, sua vontade para nossas vidas e nada mais.

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  4. Caro Rodrigo que contribuição maravilhosa o seu comentario trouxe ao meu blog. Sinto-me feliz e encorajado com o seu apoio, pois sei que e um apoio serio e de um crente. Obrigado.

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