Um dia quando ainda missionário pela nossa denominação, realizamos um
projeto de evangelização na cidade sede do campo missionário e convidamos dois
cantores amigos bem conhecidos no meio que sempre nos ajudavam na realização de
eventos.
Um dos cantores conhecia um pastor de uma igreja já estabelecida na
cidade, sim um pastor que veio para a cidade assumir o lugar de outro pastor,
com ele se encontrava alguns oficiais da igreja que estavam escoltando pela
cidade e nos encontrou no mercado central, onde estava acontecendo o
evangelismo com os dois cantores.
Eu inocentemente fui bem eufórico para ser apresentado para o pastor,
pensei eu que ele iria me encorajar e incentivar a continuar com a árdua missão
de fundamentar mais uma igreja evangélica na cidade, que teria modos viventis
com a dele. Pensamento equivocado, o nobre pastor no auto de seus alguns anos
de ministério em uma denominação conhecida pelo pentecoste, apertou minha mão e
logo voltou a atenção para o cantor que poderia abrilhantar a sua igreja.
Confesso que em meio ao atordoamento pelo comportamento de um “pastor”
vejo que a proposta de unidade entre denominações evangélicas parece uma
utopia, pois cada qual cuide de seu quintal e cada um use de nova forma para
atrair as multidões, pois atualmente é assim que se procede, se tem muita gente
é sucesso, se não, é fracassado.
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